quarta-feira, 21 de setembro de 2016




NOTA sobre plágio.


Alunos e Escritores, vide abaixo um pequeno trecho de transcrevi da internet do livro O ESTRANGEIRO de ALBERT CAMUS e submeti ao programa anti-plágio FAREJADOR disponibilizado no site da USP, veja que plágio é complicado, mostra tudo então tenha o cuidado de verificar o seu trabalho passando por um programa e já vendo as tuas fragilidades antes de avaliar em Banca...



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O romance conta a história de um narrador personagem,  {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangeiro_(livro {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangeiro_(livro)} )} Meursault, {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangeiro_(livro)}  um homem viv {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangeiro_(livro)} ente que entã {https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/1795/edicao:2432} o comete {https://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=7cb41539-b9bc-49de-8bad-aaceb5bca283}  um assassinato e é julgado por esse ato. A ação desenrola-se na Argélia na época em que ainda era colônia francesa, país onde Camus viveu grande parte da sua vida.
A narrativa começa com o recebimento de um telegrama por Mersault, o protagonista, comunicando o falecimento de sua mãe, que seria enterrada no dia seguinte. Ele viaja então ao asilo onde ela morava e comparece à cerimônia fúnebre, sem, no entanto, expressar quaisquer emoções, não sendo praticamente afetado pelo acontecimento. O romance prossegue, documentando os acontecimentos seguintes na vida de Meursault que forma uma amizade  {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangei {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangei {https://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=7cb41539-b9bc-49de-8bad-aaceb5bca283} ro_(livro)} ro_(livro)} com um dos seus vizinhos, Raymond Sintès, um conhecido proxeneta. Ele ajuda Raymond a livrar-se de uma de suas amantes árabes. Mais tarde, os dois se confrontam com o irmão da mulher ("o árabe") em uma praia e Raymond sai ferido depois de uma briga com facas. Depois disso,  {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangeiro {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangeiro {https://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=7cb41539-b9bc-49de-8bad-aaceb5bca283} _(livro)} _(livro)} Meursault volta à praia e, em um delírio induzido pelo calor e pela luz forte do sol, atira uma vez no árabe causando sua morte e depois dá mais quatro tiros no corpo já morto.
Durante o julgamento a acusação concentra-se no fato de Meursault não conseguir ou não  {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrange {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrange {https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/ {https://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=7cb41539-b9bc-49de-8bad {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangeiro_(livro)} -aaceb5bca283} 1795/edicao {https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangeiro_(livro)} :2432} iro_(livro)} iro_(l {https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/1795/edicao:2432} ivro)} ter vontade de {https://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=7cb41539-b9bc-49de-8bad-aaceb5bca283}  chorar no funeral da sua mãe. O homicídio do árabe é aparentemente menos importante do que o fato de Meursault ser ou não capaz de sentir remorsos; o argumento é que, se Meursault é incapaz de sentir remorsos, deve ser considerado ummisantropo perigoso e consequentemente executado para prevenir que repita os seus crimes, tornando-o também num exemplo.
Quando o romance chega ao final, Meursault encontra o capelão da prisão e fica irritado com sua insistência para que ele se volte a Deus. A história chega ao fim com Meursault reconhecendo a indiferença do universo em relação àhumanidade. As linhas finais ecoam essa ideia que ele agora toma como verdadeira:


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Relatório do arquivo: teste plagio.doc em  42633

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Principais Sites - Analisar detalhadamente

     48 | https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estrangeiro_(livro)
     20 | https://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=7cb41539-b9bc-49de-8bad-aaceb5bca283
     16 | https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/1795/edicao:2432





terça-feira, 20 de setembro de 2016

UMA LIBRA DE CARNE – JUSTIÇA E LEI EM SHAKSPEARE.
Prof. Paulo Cesar de Lara


Os literatos apontam que a peça teatral “O Mercador de Veneza”[1] de William Shakespeare,  teria sido escrita entre 1596 e 1598. O tema  abordado pelo grande escritor inglês versa sobre a cobrança da garantia de uma dívida, a qual teria de ser paga com 1 libra de carne de quem garantiu a dívida[2].

A personagem Pórcia, se apresenta ao Tribunal sob o pseudônimo de Baltasar tenta demover o Credor em cobrar a garantia, o qual não queria mais o dinheiro, mas sim executar a garantia.  O Juiz concorda com a pretensão do credor, o Judeu Shylock, contudo, lhe levanta um obstáculo:
“Pela letra, a sangue jus não tens; nem uma gota. São palavras expressas: Uma libra de carne. Tira, pois, o combinado: tua libra de carne. Mas se acaso derramares, no instante de a cortares, uma gota que seja, só, de sangue cristão, teus bens e tuas terras todas, pelas leis de Veneza, para o Estado passarão por direito.”
Rudolf Von Ihering[3]  no livro A luta pelo Direito, chegou a publicar seu entendimento, discordando do desfecho proposto por Shakespeare na referida história: Ninguém em Veneza duvidava da validade do título. Entende que os amigos de Antônio, o próprio Antônio (fiador), o Doge, o Tribunal, todos, enfim, estavam de acordo que o judeu estava em seu direito.

Entende Ihering que ao reconhecer a Shylock o direito de cortar do corpo de Antônio uma libra de carne, o juiz reconheceu-lhe também o direito ao sangue, sem o qual a carne não pode existir, e quem tiver o direito de cortar uma libra de carne, pode, se quiser, tirar menos.
Segundo IHERING “o juiz tinha a opção de declarar o título válido ou inválido. Decidiu pela primeira alternativa. E, segundo a exposição de Shakespeare, essa solução era a única compatível com o direito. Não havia ninguém em Veneza que duvidasse da validade do título: os amigos de António, o próprio António, o doge, os juízes, todos concordavam em que o direito estava do lado do Judeu”.
A alegoria legal de Shakspeare é um enfrentamento direto com o legalismo, pois ao fundo o desejo do credor era o de vingança, de ódio, emprestou dinheiro com o aval de quem não gostava (Antônio) que era anti-semita, abriu mão dos juros para garantir a concretização do negócio, não aceitou receber dinheiro no lugar da execução da dívida, mesmo quantia maior que a devida, na execução da dívida poderia arrancar um naco de carne de região vital e assim levar à morte o devedor.
Todas estas questões demonstram que o Credor usava a lei não dentro da razoabilidade, nem finalidade social do contrato, usava a lei separada da justiça, da ponderação, do equilíbrio. Inútil conceder um direito e logo obstar seu efeito. A Literatura traz à luz o tema da justiça, da Lei e sua compreensão humanista.




[1] SHAKESPEARE, William. O mercador de Veneza. Trad. Carlos Alberto Nunes. 8. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.
[2] http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.22407#_ftn2
[3] IHERING, Rudolf von. A luta pelo Direito. Trad. J. Cretella Jr. e Agnes Cretella. São Paulo: Revista dos Tribunais, p.90, 1998.
Na próxima 6ª feira 23.09.2016 haverá mais uma reunião do Grupo de Pesquisa de Direito Sócio Ambiental e outros temas. Todos estão convidados. 
Local: Encontro em frente ao Departamento de Direito. 
Horário 18 h. 
Quem se interessar me envie email para receber o material com que vamos trabalhar. 
Att. Prof. Lara